Segunda metade do século XIX. O materialismo encontrava-se em seu apogeu, a maioria dos filósofos, pesquisadores e estudiosos admitiam que tudo provinha da matéria, chegando-se a dispensar a Providência Divina por ser desnecessária.
Nesse cenário, surge um Sol na escuridão, trazendo um amanhecer para uma Nova Era, revelando notícias novas, dentre elas:
Há […] dois elementos gerais do Universo: a matéria e o espírito? “Sim e acima de tudo Deus, o Criador, o Pai de todas as coisas. Deus, espírito e matéria constituem o princípio de tudo o que existe, a trindade universal. […]”1
O Espiritismo surgiu nesse contexto, ampliando os conceitos e o entendimento vigentes, até então, sobre a constituição do Universo, como a dizer: – Basta! Olhem mais além, saiam desse círculo vicioso, há uma inteligência suprema, causa primeira de todas as coisas que a tudo preside e cria!
No entanto, este Sol, além de clarear toda a escuridão que envolvia a Humanidade, trouxe consolo, entendimento e, sobretudo, esclarecimento sobre o Espírito imortal, porque foram os ditos “mortos” que se levantaram das catacumbas para virem dizer que não morreram, que a vida é estuante, bela, divina e se faz em variadas dimensões não perceptíveis pelos órgãos sensoriais inerentes à condição humana. Vieram paradizer aos que ainda vivem no mundo material, tangível, que o Pai é Bondoso, Misericordioso, que a sua Justiça é perfeita, que os seus atributos são infinitos, que o espírito é o princípio inteligente dos Universos submetido ao inexorável progresso, sem retroagir na sua caminhada evolutiva.
O Sol da Nova Era vem iluminando consciências, desde seu surgimento, contribuindo para a transformação moral da Humanidade, construindo um mundo melhor, de paz, e a sua luminosidade, a cada dia, torna-se mais intensa, substituindo a escuridão materialista pela era do Espírito, na qual a Humanidade reconhecerá Jesus como Modelo e Guia, conforme já predito pela Doutrina Espírita, desde a sua Codificação.
Levante-se a bandeira do Espiritismo cristão e humanitário neste raiar de sol e, em breve, na era do Espírito, haverá somente um rebanho, iluminado e conduzido por um único Pastor. 130
REFERÊNCIA:
1 KARDEC, Allan. O livro dos espíritos.Trad. Guillon Ribeiro. 93. ed. 2. imp. (Edição Histórica). Brasília: FEB, 2016. q. 27.
Fonte: http://www.souleitorespirita.com.br/reformador/noticias/o-sol-da-nova-era/